vamos ocupar as escolas
vamos ocupar as ruas
vamos ocupar os teatros
vamos ocupar as universidades
vamos ocupar tudo!
Depois de 1 ano da sua estreia na Casa do Povo, e de uma circulação por diversos espaços da cidade, a coletivA Ocupação apresenta uma nova temporada de Quando Quebra Queima.
Quando Quebra Queima é um espetáculo com estudantes e performers que participaram do movimento secundarista entre 2015 e 2016 e viveram o processo de ocupações e manifestações. Fruto da primavera secundarista, 15 corpos insurgentes deslocam para a cena a experiência que tiveram dentro das escolas ocupadas, criando uma narrativa coletiva e comum a partir da perspectiva de quem viveu intensamente o dia a dia dentro deste movimento que foi um dos grandes acontecimentos políticos dos últimos anos.
A peça, que está na fronteira entre performance e teatro, é uma “dança-luta” coletiva construída a partir das vivências e memórias de cada performer: diários, textos, músicas de protesto, coreografias, e fotos feitas pelos próprios secundaristas compõem a cena.
Ficha técnica
Criação: Abraão Santos / Alicia Esteves / Alvim Silva / Ariane Fachinetto / Beatriz Camelo / Gabriela Fernandes / Ícaro Pio / Leticia Karen / Lilith Cristina/ Marcela Jesus / Matheus Maciel / Mel Oliveira / André Dias de Oliveira / Heitor de Andrade / Martha Kiss Perrone / Mayara Baptista / Pedro Veríssimo
Direção: Martha Kiss Perrone
Produção: Otávio Bontempo e Lilith Cristina
Iluminação: Alessandra Domingues
Assistência de iluminação: Beatriz Camelo
Preparação corporal: Natália Mendonça
Apoio figurino: Luciana Mugayar
Foto: Mayra Azzi
Leia mais
“A ColetivA Ocupação dança a sua revolução por meio dos corpos do secundaristas que participaram das manifestações e ocupações contra a reforma escolar em 2015.”
Iara Biderman, Folha de São Paulo
“…Uma característica, no entanto, fundamental e inovadora de Quando Quebra Queima: a narrativa é feita, encarnada e encenada pelos próprios protagonistas, que ocuparam escolas, ETECs e fábricas de cultura. Vozes próprias e polifonia.”
Jean Tible, Urucum
Looking Back 2018: Brazil and the Body-ElectricLatin American artists respond to nationalism, climate change, and other urgent crises
Fernanda Brenner, Frieze magazine